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Consequências do aquecimento climático sobre a circulação oceânica O aquecimento planetário corre o risco de ter um determinado número de consequências sobre os oceanos. Nos sabemos que o dióxido de carbono dissolve-se mais facilmente na água fria de que na água quente; assim, temperaturas mais elevadas reduzirão a capacidade dos oceanos de absorver o dióxido de carbono, o que poderá acentuar o efeito de estufa. A quantidade de água doce que alimenta os oceanos nas latitudes elevadas é, também, susceptível de aumentar. De facto, os modelos informáticos prevêem um aumento de pluviosidade nas latitudes médias e altas assim como a fusão do gelo. As temperaturas mais fortes representam, igualmente, a causa da dilatação da água e este fenómeno adicionado à fusão dos glaciares terá, por consequência, uma subida provável do nível do mar que poderá conduzir a inundações.
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Quando se tenta prever o impacto do aquecimento planetário, tem que se utilizar modelos informáticos complexos que se baseiam sobre condições hipotéticas, no futuro, que não podem ser testadas correctamente. Em consequência, modelos diferentes prevêem resultados diferentes. Alguns modelos concluem que o aquecimento planetário levará a um enfraquecimento da circulação termohalina durante o presente século, mas a circulação oceânica não parará completamente. Outros modelos prevêem uma paragem completa da circulação oceânica devido ao aumento drástico de água doce, introduzida nos oceanos, proveniente dos continentes e dos glaciares. Conclui-se, então, que é difícil de prever o clima terrestre, no futuro, se a circulação dos oceanos alterar-se.
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Alguns modelos prevêem um arrefecimento de aproximadamente 2ºC na Europa devido a diminuição da quantidade de calor vinda das Caraíbas, para o continente europeu, em consequência do enfraquecimento da Corrente do Golfo.
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3. Esta figura ilustra a alteração das temperaturas do ar estimada no caso de uma completa paragem da circulação termohalina. A maior parte dos modelos informáticos prevêem que as temperaturas, na Europa, tornar-se-ão mais baixas devido ao abrandamento da Corrente do Golfo, que terá como consequência, a diminuição da quantidade de calor dos trópicos que alcançam a Europa do Norte. Obrigado a Michael Vellinga, Richard Wood e ao projecto CLIVAR. Prima sobre a figura para aumentar (11 KB). |
A estes dados, deve-se adicionar o impacto do aquecimento climático devido aos gases de efeito de estufa, para obter uma previsão do clima futuro. Ao nível mundial, prevê-se um aumento das temperaturas. Na Europa, a maioria dos modelos concluíram que haverá pouca alteração das temperaturas, ou acontecerá um ligeiro aquecimento se a circulação termohalina parar. Pensa-se que este fraco aquecimento será acompanhado por um clima mais húmido e tempestuoso. Actualmente, é muito difícil de prever onde e quando estas tempestades se produzirão. Por este motivo, tornam-se necessários mais observações e modelos informáticos precisos para se poder saber, com maior exactidão, o que o futuro reserva ao nosso clima.
About this page:autor: Lucinda Spokes - Environmental Sciences, University of East Anglia, Norwich - U.K.
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